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Caso a CPI da Covid seja prorrogada no Senado, o colegiado espera uma maior colaboração da PGR (Procuradoria-Geral da República). A declaração foi feita pelo relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), ao UOL Entrevista na manhã de hoje. Com a prorrogação por mais 90 dias, nós terminaremos nossos trabalhos, numa outra conjetura, levando em consideração a PGR. O procurador [Augusto Aras] já estará no sue segundo mandato, e a expectativa que temos é que ele possa colaborar mais com tudo que está acontecendo no Brasil.
Calheiros também não descartou a possibilidade de indiciar o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Para ele, a Comissão Parlamentar de Inquérito pode, em seu relatório final, encaminhar uma queixa subsidiária diretamente ao STF (Supremo Tribunal Federal) para “vencer a instância da PGR”.
Ampliação do prazo da CPI.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, apresentou hoje um requerimento para que as investigações do colegiado sejam prorrogadas por mais 90 dias. Para que o pedido seja aprovado, é necessário que 27 senadores assinem o documento. O pedido já era esperado diante do entendimento dos integrantes da cúpula da CPI sobre a necessidade aprofundar as investigações, principalmente em relação às suspeitas sobre a compra da vacina indiana Covaxin.
A partir do depoimento dos irmãos Miranda — deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda —, as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito entraram em um novo estágio.
Agora, o foco dos senadores é compreender se houve ou não prevaricação por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da compra superfaturada dos imunizantes indianos contra a covid-19, Covaxin.
Fonte: UOL