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Polícia indicia viúva e ex-mulher de Lázaro Barbosa por ajudá-lo na fuga, em Águas Lindas de Goiás - Luziânia

Polícia indicia viúva e ex-mulher de Lázaro Barbosa por ajudá-lo na fuga, em Águas Lindas de Goiás

A Polícia Civil indiciou a viúva e a ex-mulher de Lázaro Barbosa por ajudá-lo na fuga, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A mãe da ex-mulher também foi responsabilizada por favorecer o criminoso. As investigações concluíram que as três tiveram contato com o fugitivo dias antes de ele ser encontrado pela corporação e que não o denunciaram.

Segundo o inquérito policial, durante a fuga Lázaro foi ao encontro da ex-mulher Luana Cristina Evangelista, de 30 anos, e da ex-sogra Isabel Evangelista de Sousa, de 65 anos, em busca de auxílio.

Inicialmente, as duas negaram que tivessem visto o criminoso. Depois, elas disseram que ele foi na residência para deixar R$ 300. Leia detalhes mais abaixo.

As três foram indiciadas pelo crime previsto no artigo 348 do Código Penal, que qualifica como crime o auxílio a suspeito para que fuja de ação policial. Se condenadas, podem pegar de um a seis meses de prisão e multa. As investigadas respondem ao processo em liberdade.

Mensagens telefônicas

Ainda segundo o documento, no dia 27 de junho, horas antes de ser morto em confronto a polícia, Lázaro recebeu ajuda para fugir por meio de contatos telefônicos com a viúva Ellen Vieira da Silva, de 20 anos. Ellen é mãe da filha mais nova dele, de 2 anos.

Segundo a investigação, Lázaro teria usado o celular da ex-mulher para ligar para a viúva no dia anterior à sua morte. Eles passaram a madrugada trocando mensagens antes do cerco final.

Ellen apagou quase todas as mensagens, mas sobrou uma, que foi enviada às 5h44: “Ainda bem”, dizia.

Lázaro teria passado a noite que  antecedeu trocando mensagens com Ellen — Foto: Reprodução/Fantástico

Após isso, por volta de 7h, Lázaro tentou ligar cinco vezes para esposa em um intervalo de cinco minutos, em seguida, foi morto pela polícia. As informações constam da apuração da força-tarefa.

Mulheres negaram contato para a polícia

No inquérito consta ainda que, no dia anterior à morte, agentes da Polícia Civil foram à casa de Isabel e Luana, por volta das 19h, para verificar se elas teriam alguma informação sobre Lázaro. As duas informaram aos policiais “que não sabiam do paradeiro de Lázaro, pois não tinham visto o criminoso há muito tempo”

Ainda segundo a investigação, os policiais voltaram à base de operações, mas 1h30 depois, as equipes receberam uma nova denúncia de que o fugitivo estaria na região em que elas moravam.

Os agentes voltaram à residência das duas para questioná-las e na segunda visita da corporação, as duas disseram que Lázaro havia comparecido à residência para entregar R$ 300 em espécie e que tinha usado o celular de Luana para ligar à viúva.

As duas foram questionadas sobre o motivo de não avisar a corporação e elas responderam que “haviam se esquecido”.

O inquérito informa ainda que momentos depois os agentes viram um homem com as mesmas características descritas por denunciantes. Eles correram para o local, mas o homem fugiu para o mato.

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