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A Polícia Civil indiciou um policial militar e mais um homem pelo estupro coletivo de uma jovem de 25 anos durante uma festa em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A vítima denunciou que foi violentada por cinco homens, mas a investigação não conseguiu elementos suficientes para indiciar outros suspeitos.
Foram indiciados o subtenente da PM do Distrito Federal Irineu Marques Dias e Thiago de Castro Muniz. A defesa dos dois disse que respeita o trabalho da polícia, mas repudia a conclusão do inquérito, “já que não corresponde à realidade das apurações, principalmente pelo fato de que não foi capaz de produzir uma única prova”.
A defesa dos investigados disse que já pediu a revogação da prisão dos três e aguarda decisão da Justiça.
Um terceiro suspeito, Daniel Marques Dias, irmão do policial, foi preso, mas não foi indiciado por falta de elementos. “A própria vítima disse que pode ter se confundido e tinha dúvidas com relação à identidade dele”, explicou a delegada Tamires Teixeira. Agora, caberá à defesa fazer o pedido de liberdade dele.
Um quarto homem foi identificado como suspeito pela polícia, mas ainda não existem provas contra ele. O quinto homem que, segundo a vítima, teria participado do estupro ainda não foi identificado. “Eles ainda continuam sendo investigado ao longo do processo. O Ministério Público pode ouvir mais testemunhas e denunciá-los mesmo sem a polícia ter feito o indiciamento”, disse a delegada.
O advogado Bruno Oliveira, que representa a vítima, disse que segue “confiante no trabalho da Polícia Civil, que tem empreendido todos os esforços para localizar os demais autores”.
A vítima disse que foi chamada por um amigo para ir a uma festa em uma casa na noite do dia 8 de outubro. Na madrugada, ela foi chamada por duas mulheres para ir dormir em um quarto, pois a festa duraria durante todo o final de semana.
A vítima contou que, ao entrar no cômodo, as duas mulheres saíram e o PM entrou no quarto. Ele começou a tirar a roupa e a jovem viu que ele estava armado. Em seguida, ele tirou as roupas da vítima e a estuprou.
Ela contou à polícia que, depois que ele saiu, outros dois homens entraram e também a violentaram. Na sequência, quando eles saíram, outros dois homens entraram e a estupraram. Por fim, o policial militar voltou e cometeu o crime uma segunda vez.
O policial militar foi afastado do serviço até que o caso seja totalmente resolvido. Além disso, a PM também está investigando o caso.
Fonte: G1