Na última sexta-feira (21/2), os papéis do Nubank derreteram mais de 17% na Bolsa de Nova York, o que derrubou o valor de mercado da empresa
O que aconteceu
- Na última sexta-feira (21/2), os papéis do Nubank derreteram mais de 17% na Bolsa de Nova York, o que derrubou o valor de mercado da empresa.
- Com o tombo das ações, o valor de mercado do Nubank recuou de US$ 63,6 bilhões para US$ 52,7 bilhões.
- O encolhimento de US$ 10,9 bilhões (cerca de R$ 62,2 bilhões) equivale ao valor de mercado de duas BRFs – companhia do setor de alimentos, que hoje vale cerca de R$ 31 bilhões na Bolsa brasileira (B3). Os dados foram levantados pela consultoria Elos Ayta.
- A queda se dá depois da divulgação dos resultados financeiros do Nubank referentes a 2024. O banco digital registrou um lucro líquido de US$ 552 milhões no terceiro trimestre do ano passado, praticamente em linha com o mesmo período de 2023.
- Já no acumulado anual, o lucro atingiu US$ 1,97 bilhão, um crescimento robusto de 91% na comparação com o ano anterior.
- Apesar da expansão dos lucros e da sólida base de clientes, o movimento de queda sugere uma realização de lucros por parte dos investidores, que vinham impulsionando os papéis ao longo das últimas semanas.
- O valor de mercado do Nu Holdings chegou a bater um pico de US$ 66,4 bilhões no início de fevereiro, mas perdeu força com a intensificação da volatilidade global e o aumento da aversão ao risco.
Itaú reassume a ponta
Com a derrocada dos papéis do Nubank, o Itaú Unibanco retomou a primeira colocação do ranking dos bancos mais valiosos da América Latina.
Até o fim da semana passada, o valor de mercado do Itaú era de US$ 52,9 bilhões (cerca de R$ 303 bilhões), também de acordo com dados da Elos Ayta Consultoria.
Agora, além de ser novamente o banco mais valioso da América Latina, o Itaú ocupa o terceiro lugar entre empresas de todos os setores. O Nubank é o quarto colocado.