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Goiânia é a capital que aplicou o maior valor de multas por falta de uso de máscara durante a pandemia de Covid-19. Ao todo, foram aplicados R$ 928.205 em notificações, somando as feitas a empresas e pessoas.
A capital começou a aplicar multas pelo não uso do item de proteção em junho de 2020. O uso da máscara em espaços públicos é obrigatório no Brasil, de acordo com a lei federal 14.019, sancionada em 2 de julho de 2020.
O pesquisador da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, e integrante do Observatório Covid-19 Vitor Mori afirma que as máscaras são essenciais para reduzir a disseminação da Covid-19 em conjunto com outras formas de prevenção, como o distanciamento social.
A lei municipal que exige o uso de máscara prevê multa de R$ 110 para as pessoas que descumprirem a regra – inicialmente o valor era de R$ 627, mas foi reduzido – e R$ 4.705 para estabelecimentos comerciais. O valor arrecadado é destinado ao Fundo Municipal de Saúde, gerido pela Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a Prefeitura de Goiânia, até o final de janeiro, foram aplicadas 209 multas, sendo 12 para pessoas físicas, no total. Os valores arrecadados foram de R$ 926.885 em punições a estabelecimentos e R$ 1.320 para pessoas físicas.
De acordo com um levantamento nacional feito pelo G1, 16 capitais preveem multa para falta de máscara. Apesar disso, em seis delas não foram aplicadas sanções. Duas outras não divulgaram se aplicaram alguma multa e o valor arrecadado.
Erros e acertos no uso da máscara de proteção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Considerando as capitais que efetivamente multaram, a falta de máscara já rendeu 8.215 notificações, totalizando uma arrecadação de R$ 1.361.536,86.
16 capitais preveem multa pela falta de máscara — Foto: Fernanda Garrafiel / G1
A transmissão aérea é um dos principais meios de contágio do novo coronavírus, segundo especialistas.
“Convenhamos que a máscara, nas primeiras vezes que você usa, é desconfortável. Então, é preciso deixar muito claro o porquê de a gente ter que usar a máscara, o motivo de ela ser importante. Outro ponto importante é que ainda existe uma compreensão equivocada das formas de transmissão da Covid-19. As pessoas acham que ocorre mais pela superfície, pelo contato, sendo que já se sabe que o maior risco é a inalação de pequenas partículas que estão no ar. Por isso, como é uma doença de transmissão aérea, é importante diminuir a quantidade de partículas no espaço e também se proteger”, disse o pesquisador Vitor Mori.
Desde o início da pandemia, a máscara também virou alvo de constantes informações falsas compartilhadas nas redes sociais – o que atrapalha a comunicação sobre a importância da máscara no cotidiano das pessoas.
Conteúdos mentirosos já afirmaram que as máscaras têm baixa filtragem de vírus e fazem ‘mais mal do que bem’, aumentam taxa de CO2 no cérebro e risco de trombose e altera flora da boca e do intestino, acumulam micróbios capazes de causar câncer, deixam o sangue mais ácido e até que o uso prolongado de máscara leva a quadro de intoxicação e baixa oxigenação do organismo. É tudo #FAKE.
Fonte: G1