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A Polícia Civil faz uma operação nesta quinta-feira (16) para investigar o desvio de R$ 6 milhões em recursos para o combate à pandemia de Covid-19 em hospitais de Goiás. Segundo as investigações, uma organização social (OS) fazia contratos com empresas de fachada para fornecimento de insumos e parte do dinheiro repassado pelas secretarias de saúde ficava com pessoas ligadas à OS.
Entre os laranjas estaria um cantor de Rap de Minas Gerais. Outra irregularidade encontrada seria que duas das empresas investigadas funcionariam no mesmo endereço.
São cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, sendo 21 em Goiânia e dois nas cidades paulistas de Buritizal e Ituverava. O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) era responsável por administrar os hospitais estaduais de Pirenópolis, Jaraguá e de Urgências da Região Sudoeste, em Santa Helena de Goiás, pelo Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, além de centros médicos no Amapá.
Em nota, IBGH disse que sempre atuou de forma transparente e cumprindo todos os princípios legais. O instituto está colaborando com as investigações e bloqueou o acesso de todos os funcionários ao sistema interno para que seja feita uma perícia.
Segundo a polícia, os desvios aconteceram em 2020, durante a pandemia de Covid-19. Os contratos em regime de urgência, dispensando licitação, eram direcionados para empresas de fachada registradas em nomes de laranjas.
Eram comprados vários tipos de materiais hospitalares, mas, após o pagamento, parte do dinheiro voltava para pessoas ligadas aos gestores da OS, o que configurava lavagem de dinheiro.
A polícia informou que há a suspeita da emissão de notas fiscais falsas pelas empresas de fachadas para justificar o recebimento dos recursos públicos vindos das secretarias de Saúde. Há indícios de que alguns dos materiais comprados jamais foram entregues.
Fonte: G1