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Após 20 dias de buscas, Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, suspeito de matar uma família no Distrito Federal e de outros crimes também em Goiás, foi morto na manhã de hoje Cocalzinho (GO). A morte foi confirmada pelo diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Alexandre Ramagem. Segundo o órgão, Lázaro teria resistido à prisão e entrado em confronto com agentes de segurança. Mais detalhes sobre captura e morte do fugitivo não foram informados.
Mas cedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) deu a notícia da prisão de Lázaro, ainda sem confirmar a morte, em um vídeo postado nas redes sociais. Na manhã de hoje, a ex-companheira do fugitivo foi levada à polícia após denúncias de moradores de que ele havia sido visto na mata, próximo à casa dela na noite de ontem.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirmou que uma coletiva de imprensa está prevista para hoje para dar mais informações sobre a captura e morte de Lázaro. Em entrevista a jornalistas, Caiado disse que as investigações apontam que “houve uma proteção de algumas pessoas, não só no setor rural, mas na cidade de Cocalzinho, que deram guarida para ele ter um local onde dormir, se alimentar”.
“Ele era informado do deslocamento da polícia. Não era uma pessoa, como se pensava, que estivesse sozinho, sem proteção nenhuma na mata. Está bem claro para nós, estão avançando as investigações para saber a quem interessava manter esse contato e porque ficaram escondendo o Lázaro e facilitando a fuga”, completou. Imagens exibidas pela Record News após a operação, mostraram os agentes carregando uma pessoa que seria Lázaro até uma ambulância.
As buscas por Lázaro começaram no dia 9 de junho, após o crime em Ceilândia (DF). Ele fugiu se escondendo na mata e passou por várias fazendas na cidade de Cocalzinho de Goiás (GO). Durante as buscas, o fugitivo trocou tiros com policiais e fez outra família refém na cidade.
Fonte: UOL