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Servidora pública denuncia que saldo da conta passou de R$ 65 mil para R$ 0,58 após golpe do PIX, em Luziânia - Luziânia

Servidora pública denuncia que saldo da conta passou de R$ 65 mil para R$ 0,58 após golpe do PIX, em Luziânia

A servidora pública Viviane Honorato, de 30 anos, denuncia que o saldo da conta dela passou de R$ 65 mil para R$ 0,58, após ser vítima do “Golpe do PIX”, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A mulher conta que se cadastrou no serviço bancário, que realiza transferências e pagamentos de forma digital, há menos de um mês e não imagina como o crime aconteceu.

“A gente fica apreensiva, não sabe como eles estão fazendo esses golpes, eu estava com planos de comprar uma casa e preciso ser ressarcida”, diz a mulher.

A servidora relata que deu falta do dinheiro no último dia 18 de maio. Ao conferir o extrato, ela diz que viu mais de 13 transações com nomes de pessoas diferentes e desconhecidas, entre transferências e boletos.

Viviane pontua que liga na ouvidoria do banco pelo menos uma vez por dia para ter mais informações sobre o que aconteceu com o dinheiro dela, mas alega que, até esta quarta-feira (26), a instituição diz que o caso está sendo analisado.

Em nota, o Banco Pan informou que está em contato com Viviane para prestar todos esclarecimentos necessários e solucionar o caso. A instituição, no entanto, não falou sobre como o golpe foi realizado nem forneceu informações sobre a investigação.

Mulher perde R$ 65 mil após cair no golpe do PIX, em Luziânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Mulher perde R$ 65 mil após cair no golpe do PIX, em Luziânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O delegado titular do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) de Luziânia, Carlos Alfama, informa que a vítima será intimada, na quinta-feira (27), para prestar depoimento em uma data a ser definida. De acordo com o investigador, o modo que o crime foi feito é inédito no município, pois a servidora diz que não teve o celular clonado ou forneceu dados pessoais a terceiros.

“É um caso que chama atenção, porque foge da regra de fraudes do meio virtual. O acesso de terceiros às contas é comum, feito através de vírus de computador, por exemplo, mas nesse caso específico foi algo novo”, afirma o delegado.

O titular da Gepatri diz que é cedo para divulgar hipóteses de como o crime aconteceu. Ele afirma que o depoimento de Viviane vai facilitar o prosseguimento do inquérito e o início das diligências.

Fonte: G1

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