Goiás recebe segunda remessa da CoronaVac com quase 30 mil doses, mas só deve distribui-las em fevereiro - Luziânia

A caixa com a segunda remessa da CoronaVac viajou em voo comercial direto do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Goiânia. Estas doses já foram guardadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e devem ser distribuídas aos municípios goianos apenas na primeira semana de fevereiro.

A campanha de imunização está vacinando o grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde:

• Profissionais da saúde da linha de frente ao combate à Covid-19;
• Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);
• Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência e residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas);
• População indígena vivendo em terras indígenas.

De acordo com a SES, há pouco mais de 87 mil pessoas nesses grupos. A pasta informou que os profissionais que atuam na linha de frente ao combate à Covid-19 representam 34% de todos os mais de 200 mil trabalhadores da área, mas que todos devem ser vacinados à medida que chegarem mais doses.

Até esta segunda-feira, uma semana após o início da vacinação contra a Covid-19 em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde ainda não divulgou a quantidade de pessoas que receberam as doses. Segundo a pasta, o motivo é um problema no portal do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde informou em nota que o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) está funcionando normalmente, com cerca de 5 mil registros de vacinação por hora (leia a íntegra ao final).

O reforço da CoronaVac deve ser dado em até 28 dias, e essas segundas doses já estão garantidas aos mais de 87 mil que devem ser imunizados com o primeiro carregamento que chegou a Goiás há uma semana.

Diferente da CoronaVac, a AstraZeneca deve ter todo o lote usado em primeiras doses, ou seja, sem que o estado “segure” metade para garantir o reforço.

Segundo a SES, a decisão foi tomada porque a segunda dose da AstraZeneca só deve ser dada após 12 semanas da primeira aplicação, o que seria tempo suficiente para a chegada de nova remessa da vacina.

O Ministério da Saúde informa que o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) está funcionando normalmente, com cerca de 5 mil registros de vacinação por hora.

Os estados e municípios que optaram por não utilizar o sistema do Ministério da Saúde precisam enviar seus registros através da plataforma de integração, cujo processo foi amplamente divulgado e acordado entre os entes da tripartite. Todas as orientações necessárias para a integração de soluções/sistemas próprios foram disponibilizadas no Portal de Serviços do MS.

Cabe esclarecer que os estados de São Paulo e do Rio Grande do Norte optaram por soluções próprias. Dessa forma, a pasta depende do envio desses dados para completar a divulgação nacional, conforme orienta a Portaria GM/MS Nº69, de 14 de janeiro de 2021.

Fonte: G1